Autor(a): Amy Kathleen Ryan
Editora: Geração Jovem
Gênero: Distopia
Sinopse: A mais fascinante trilogia desde Jogos Vorazes. A Terra não existe mais, e em duas naves que procuram um novo mundo no espaço, uma menina de 15 anos precisa casar e engravidar para garantir a sobrevivência da humanidade. Enquanto isso, uma sucessão de acontecimentos eletrizantes torna a jornada pelo espaço algo absolutamente imprevisto. Temas como religião, a escolha da mulher e a ideia de poder e dominação vão aparecendo muito suavemente articulados ao longo da trama, amarrando o leitor com surpresas e reviravoltas estonteantes. São temas universais, postos num livro por uma escritora surpreendente e que promete arrasar a cena literária a partir desta sua fantástica criação.
A New Horizon foi lançada primeiro, mas as mulheres a bordo não conseguiram engravidar e povoar a nave com uma geração jovem. A Empyrean tem adolescentes já sendo treinados pra assumirem funções de comando, só que sua população não sabe o que acontece na nave irmã.
E um dia, quando deveriam estar a anos-luz de distância, as naves se encontram em uma terrível surpresa: a população da New Horizon invade brutalmente a Empyrean, levando consigo as meninas da nova geração, concebidas no espaço, para garantir sua reprodução e continuidade. Restaram os meninos, que precisam de uma maturidade ainda não atingida para lidar com o medo e a responsabilidade, e poucos adultos, que lutam pra reverter os estragos na nave.
Enquanto isso, as meninas vivem na New Horizon uma nova realidade, divididas entre a adaptação e a revolta, o medo e a novidade. As mais velhas, lideradas por Waverly, não ficam conformadas com a situação, principalmente por saberem o motivo de terem sido capturadas. E vão lutar até o fim pra fugirem da vigilância excessiva e voltarem à nave onde nasceram.
Brilho é uma distopia com um fundo de romance, mas ele é tão mínimo pro enredo que eu nem citei no resumo aqui em cima. Pra começar, preciso dizer que não gosto dessas comparações com outros best seller; já na capa aparece uma referência a Jogos Vorazes, e não consegui enxergar nenhuma relação entre eles.
Vamos ao romance... Citei a Waverly, que é a menina mais velha da geração que nasceu no espaço. O menino mais velho é Kieran, cogitado pra ocupar o posto de Capitão da nave. Eles namoram, mas é no pedido de casamento que ela para pra pensar se realmente quer isso pra sua vida. Eles são bem diferentes, principalmente em relação à religião, e isso pode ser um problema na vida a dois.
No momento do ataque à nave, Waverly começa a olhar Seth com outros olhos, e aí começa um triângulo amoroso que ninguém merece! Não posso nem dizer que torci pro cara errado porque não tem nesse primeiro livro uma definição do casal (será essa a relação com JV?). Sei que os 2 meninos ficam um bom tempo discutindo e rivalizando, não só pela liderança na nave na ausência dos adultos, mas também por causa dos sentimentos por Waverly.
Achei legal os temas tratados no livro, que vão muito além de romance.
O primeiro deles é a gravidez: numa realidade de poucas pessoas no espaço em busca de um novo mundo, torna-se imperativo "crescer e multiplicar", senão a missão estará fadada ao fracasso. Waverly estava pressionada a casar com Kieran pra poder engravidar logo e povoar a nave. Já na New Horizon, a discussão vai mais a fundo, tratando necessidade, sonho, vontade própria e abuso.
A religião também é um tema bem presente. Enquanto a Empyrean é povoada majoritariamente por pessoas sem religião, a New Horizon tem cultos, ritos e uma líder ditadora. Daí vem questões como a cegueira que a fé causa, a confiança irrestrita na liderança a ponto de não enxergar evidências, a justificativa de erros por obediência divina. E na Empyrean também tem esse tema, mas de uma forma surpreendente.
Ponto de destaque do livro: a autora construiu a trama tão bem amarrada que eu não sabia quem era mocinho, quem era vilão, quem estava falando a verdade e quem estava blefando. As personalidades eram mutantes, consequentemente os meus sentimentos em relação aos personagens também. E tem ação já nos primeiros capítulos, pra te prender na leitura e plantar a semente da curiosidade.
Maaaaaas, como nem tudo é perfeito, o livro termina sem acabar. A história foi cortada do nada, sem um fechamento sequer, sem dar respostas, deixando tudo para os outros 2 livros. Não gosto de livros assim, prefiro quando a série consegue apresentar histórias individuais que se ligam para formar o todo (vide Harry Potter).
Outra coisa que me incomodou foi o excesso de personagens. Muitos nomes pra gravar, e eu já comecei sem saber o sexo dos nomes Waverly e Kieran (pra mim era o contrário, demorei a engatar a leitura). Ao final, consegui gravar os principais, e um ou outro eu preferi ignorar.
Que capa é essa??? Coisa mais linda da minha estante! Ela realmente brilha, como se tivessem colado purpurina em alguns pontos pra simular as estrelas. Adorei! \o/
Em relação à revisão, não lembro como ela estava. Faz algum tempo que li (sim, demorei a escrever a resenha), e acabei não guardando essa informação.
Espero poder ler os outros e conseguir entender melhor a história. Muitas perguntas ficaram no ar, muitas questões a serem resolvidas que podem causar uma reviravolta na história e na minha concepção sobre os personagens. O jeito é esperar.
Trilogia Sky Chasers
1: Brilho (2013)
2: Spark (só em inglês)
3: Flame (previsto para esse ano em inglês)
Um Beijo
é interessante quando um livro vai além do seu gênero, confesso que não atraiu a leitura, mas gostei bastante da resenha!
ResponderExcluirhttp://felicidadeemlivros.blogspot.com.br/
Oi Giulia, a capa é linda mesmo, me chamou muito atenção. Bom é saber que o enredo também vale a pena.
ResponderExcluirBjs, Rose.
Oi Giulia a capa do livro me chama bastante atenção, e isso é um ótimo atrativo para a leitura, mas a sinopse não conseguiu me atrai tanto quanto a capa, mas espero ler o livro um dia e tirar a minha opinião sobre a história!
ResponderExcluirBjs,
Adoro distopias mas detesto quando as pessoas ficam comparando. Acho que cada autor dá seu toque pessoal, e a gente fica procurando o que gosta e o que não gosta e pronto, esse negócio de ficar dizendo que parece com esse ou aquele é muito chato, agora a capa.. a capa é perfeita!!!
ResponderExcluirEu ainda não li nenhuma distopia,quando vi o livro mim apaixonei pela capa,a história não chamou minha atenção !
ResponderExcluirQuanta informação pra um livro só! Está bem recheado hein. Foi a primeira resenha do livro que eu li e apesar de amar distopias estou um pouco cansada de ler sempre a mesma coisa, apesar de que Brilho pareceu bem diferente. Não senti ligação nenhuma com Jogos Vorazes, exceto talvez a parte do romance. E definitivamente eu estou cansada de triângulos amorosos. Essa coisa de vida no espaço me deixa um pouco alarmada mas talvez a leitura seja interessante, mas mais um problema me vem à vista, trilogia.
ResponderExcluirÓtima resenha Giulia!
Beijos, Greice.
diariodaalvorada.blogspot.com.br
A caba me chamou muita a atenção e a estoria parece ser bem envolvente, adoro quando não temos como saber que é o vilão e quando temos essa personalidades mutantes, mas a parte do livro não ter um fechamento da estoria deixando o fim para os próximos me desagradou muito e não sei se vou querer lê-lo depois de saber disso...
ResponderExcluirMeu Mundo, Meu Estilo
Esse livro realmente é muito interessante, quando vi ele não imaginei que envolveria vários temas interessantes. A capa me chamou bastante atenção, com certeza é um livro que eu leria e vou ler.
ResponderExcluirBeijos
Oi Giulia, que pena que o livro não era tudo o que você imaginava. A capa é divina mesmo, e a premissa é interessante. Independente pretendo ler e tirar as minhas conclusões. Beijos, Mi
ResponderExcluirwww.recantodami.com