02 outubro 2012

RESENHA - 72 Horas Para Morrer - Ricardo Ragazzo



Oieee

Hoje eu trago mais uma super resenha para vocês!!!!

Recebi o livro de hoje através de Book Tour proporcionado pela Lana do Blog In the Sky. Agradeço-a muito pela oportunidade de ler este maravilhoso livro nacional!!!

Aqui está mais uma dentre muuuitas outras provas de que temos algumas obras primas escritas por autores nacionais!!! Como tudo na vida, tem coisas boas e coisas ruins.

Júlio Fontana é um homem de meia idade, delegado da cidade de Novo Salto, viúvo de Sylvia e pai da adolescente Laura.

Refazendo sua vida amorosa, Júlio namora Agatha. Em uma bela e tranquila manhã, ao mesmo tempo que Júlio descobre que seria pai novamente, descobre que Agatha fora sequestrada. O carro abandonado da namorada abriga uma nova pista, um filme de Agatha amarrada a uma cadeira em um ambiente escuro que apenas mostra o desenho de duas cobras entrelaçadas formando o símbolo do infinito.


O símbolo é reconhecido por um dos policiais do departamento de perícias o qual tem uma ideia de onde possa ser o local da filmagem. Júlio parte para lá, com a ajuda de um subordinado e seu amigo jornalista Tarso. Chegando ao local indicado, Júlio percebe se tratar de uma cabana e logo verifica que a mesma estaria aparentemente abandonada.

Vistoriando o local, Júlio avista uma escada que dá acesso ao porão. Desce e constata que alí não há mais ninguém. Diante da segurança, seus colegas também adentram ao local e sentem um forte odor que se assemelha a detritos putrificados que provavelmente vêem de sacos de lixos espalhados pelo local.

Ao abrirem os sacos de lixos, os policiais encontram em cada um deles um órgão humano diferente em um líquido que provavelmente pelo cheiro forte seria formol. Julio encontra atras de um armário, um freezer horizontal e teme o que poderia encontrar ali. Ao abrí-lo, seus receios se tornam realidade. Alí estava Agatha, totalmente fria e enrijecida, segurando um vaso transparente, com um líquido dentro e algo semelhante a uma ervilha. No rótulo estava escrito: Bebê Fontana!

Durante a autopsia, dentro do corpo de Agatha, o médico legista encontra uma fotografia com a silhueta praticamente apagada e em cima ela um ponto de interrogação. Aquilo não acabaria ali. Quem seria a próxima vítima???? 

AI JESUIZ!!!!

Realmente o livro cumpre o que promete, te prende do começo ao fim, até a última palavra da última frase!!!

Fiquei encantada e surpresa pois a escrita do Autor é completamente fluida e nada tem de amadora. O livro é divido em 3 capítulos que seriam os 3 dias e dentre estes subdivididos em horas demonstrando assim a passagem do tempo e aumentando nossa agonia!

O livro em sua maior parte é narrado em 1ª pessoa, pelo ponto de vista de Júlio. Porém alguns acontecimentos externos é narrado em 3ª pessoa dando uma boa percepção dos fatos que acontecem longe do protagonista. Essa transição de narrativa é sutil e de forma alguma atrapalha ou confunde a leitura.

Eu adorei ler este livro, fiquei encantada com a mente do escritor que demonstrou ter montado toda uma estrutura para não se perder e amarrar toda a inúmera quantidade de fatos trazidos a nós.

Fiquei agoniada, ansiosa por continuar e quando peguei no final de semana, li em apenas dois dias!!!! Tem tensão da primeira à última página e é deste último capítulo que quero falar agora.

Meus dois únicos poréns se resumem ao fato de que: ATENÇÃO, NÃO É SPOILER!!!!!

1) Houve um assassinato que vitimou o primeiro amor da vida de Júlio, Débora. O assassino foi um de seus colegas de infância, Miguel. Miguel cumpriu devidamente a pena que lhe foi imposta e logo no começo do livro, deixa a penitenciária, para desespero de Júlio. Minha questão é que o assassinato de Débora e suas circunstâncias não foram exploradas, e sinceramente, me fez falta saber, como, quando, onde, porquê ele a matou.

2) O motivo da vingança e dos cruéis assassinatos ocorridos durante a história foi meio fora da realidade. Juro que eu esperava mais! mas isso não depreciou em nada a história, além de criar uma pequena (juro que foi pequena) frustração em relação a isso.

Gostaria muito que todos vocês leitores lessem esse livro, pois me fez perder noite de sono e olha que isso é muito, mas muito difícil de acontecer!!!

Este livro levou:









7 comentários:

  1. Pelo visto é daquele que nos seguramos para não dar uma olhada nas últimas páginas.
    Bjs, Rose.

    ResponderExcluir
  2. Oi Chrys!
    É bom saber que a trama foi bem estruturada, isso é fundamental em um livro de suspense.
    Beijos... Elis Culceag.
    www.arquivopassional.com

    ResponderExcluir
  3. Esse livro é ótimo.. Adoro um thriller por casa disso. Tu quer comer o livro saber o que vai acontecer logo...
    72 horas antes de morrer com certeza é um livro muito muito bom.
    Espero que o Ricardo escreva outros tantos.

    ResponderExcluir
  4. Já ouvi falar muito desse livro, é muito bom saber que autores nacionais vem se destacando cada vez mais. Thriller não faz muito meu gênero mas confesso que fiquei tentada a conhecer e mergulhar nessa história.

    ResponderExcluir
  5. Eletrizante! Acho que essa palavra deve resumir bem o livro! Juro que só com a resenha fiquei agoniada!

    ResponderExcluir
  6. Nossa, imaginei a cena dele encontrando a Aghata na cabana e já fiquei com o coração na mãe, imagina lendo o livro.
    Dá muito orgulho de saber que foi feito por um autor nacional!!

    ResponderExcluir

Seu comentário é muito importante para nós !
Se possível, deixe o link de seu blog, adoramos conhecer espaços novos e retribuir a visita!