Olá!!
Como foi a semana de vocês?
Vamos conversar hoje sobre Alice?!?
Hoje trouxe uma super curiosidade que envolve Clássicos e teorias criadas por fãs.
Então, vamos lá?!
Vocês lembram que o chapeleiro maluco de Alice No País Das Maravilhas pergunta "Qual a semelhança entre um corvo e uma escrivaninha?" e nem mesmo ele consegue responder a charada?
Pois bem, existem duas respostas para tal pergunta, uma que envolve um pequeno estudo semiótico em um dos discursos de Lewis Carroll e outra que está ligada à influência Literária.
Mas vamos por partes.
Quando perguntaram para o autor a resposta para tal enigma ele respondeu que não tinha uma resposta, mas um fã da estória chegou a uma conclusão a partir de um comentário:
“Because it can produce a few notes, tho they are very flat; and it is never put with the wrong end in front."
(Porque ela pode produzir algumas notas, eles são muito planos/monótonos e nunca são postos de trás para frente)
Carroll tinha colocado na frase 'Nevar' e as editoras corrigiram para 'Never' sem perceber o trocadilho, já que o contrário de Nevar é Raven, que significa Corvo e a palavra ao contrário não tem uso algum no seu idioma.
Mas também há a teoria de que a semelhança entre um corvo e uma escrivaninha nada mais seja que uma referência ao escritor Edgar Allan Poe.
Poe é conhecido por sua escrita gótica, dentre elas o poema O Corvo.
E seus contos, Poe trabalhava o terror psicológico ao contrário das tradicionais estórias que exploram o terror causado por algo externo. Os personagens sofrem um terror descomunal a partir de seus próprios medos.
O Chapeleiro estaria se referindo, assim, ao escritor (escrivaninha) e ao poema (o corvo).Nenhum de seus contos é narrado em terceira pessoa, desse modo, vê-se como realmente é sempre "ele" que vê, que sente, que ouve e que vive o mais profundo e escandente terror. São relatos em que o delírio do personagem se mistura de tal maneira à realidade que não se consegue mais diferenciar se o perigo é concreto ou se trata apenas de ilusões produzidas por uma mente atormentada.
Samantha Monteiro
Nossa, se vc não fala nunca ia adivinhar essa charada ^^
ResponderExcluirbjs
Nossa, a Samantha consegue descobrir coisa
ResponderExcluirque nem o autor do livro poderia imaginar.
Adoro esta coluna.
Bjos meninas.
Cida
Essa minha amiga Sami é um orgulho!
ResponderExcluirSuper criativa e perfeita nas palavras.
Achei sensacional.
manuscritodecabeceira.blogspot.com
Bjs.
Que legal, Samantha! Amei a curiosidade!
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